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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Filme - Transformers - Dark Of The Moon


Trasformers: Dark Of The Moon (Transformers: O Lado Oculto Da Lua)
Paramount Pictures 
Direção: Michael Bay 
Roteiro: Ehren Kruger
Gênero: Ação / Ficção Científica  
Duração: 157 min 
Ano de lançamento: 2011

Sinopse:
"Sam (Shia LaBeouf) está tentando conseguir um emprego, mas seus planos são interrompidos quando ele recebe um novo chamado dos Autobots para salvar o mundo. Dessa vez a ameaça, liderada por Shockwave, remonta à corrida espacial da Guerra Fria entre URSS e EUA e envolvem segredos de estado nunca antes divulgados."


   Michael Bay (Bad Boys I e II e Armageddon) finaliza a trilogia dos mechas da Hasbro com um show de efeitos especiais, desta vez em 3D. O efeito foi considerado por muitos o melhor já feito, desbancando Alice e Avatar. Talvez isso tenha feito o filme alcançar a 5° maior bilheteria da história. Apenas isso, pois em outros quesitos não garantem o mínimo lucro da produção.

   O roteiro consegue ser mais mal construído do que o de seus antecessores, que de uma forma ou outra conseguiam manter o interesse do telespectador. Desta vez ele parece apenas servir para ligar as cenas de ação, no meio de um história meio infundada e muitas vezes confusas. Alguns diálogos de importância passam rápidos demais pra um mínimo entendimento, enquanto outras cenas, sem a mínima importância estrutural, têm closes longos e desnescessários, fazendo-se procurar na tela o motivo de tamanho foco.

   As atuações também pouco agradam. O já veterano em batalha contra Decepticons, Sam Witwicky (Shia Labeoulf), mantém o mesmo estilo confuso, atrapalhado e determinado dos filmes anteriores, sem nenhum sinal de amadurecimento tanto do personagem quanto do ator. Não que seja uma má atuação, mas fica longe de ser boa. Pior é que acaba sendo uma das melhores. A iniciante Rosie Huntington-Whiteley pouco agrada como Carly Spencer, a nova namorada de Sam. A atuação é fraquíssima, facilmente esquecível dentro da própria trama, e não consegue chegar aos pés da sex-symbol que Megan Fox fora. O casal não consegue transmitir um mínimo de sentimentalismo ao filme, que acaba se resumindo a pancadaria entre robôs.

   Os outros coadjuvantes também não ajudam a melhorar o filme. Os militares William Lennox (Josh Duhamel) e Robert Epps (Tyrese Gibson) não deixam a desejar, mas também saem sem grandes momento. Assim como Dylan Gould (Patrick Dempsey) e Seymour Simmons (John Turturro); o primeiro sem muita carisma, e o outro, perdendo toda a que tinha nas adaptações anteriores.

   Mas também, o que se perdeu em Dark Of The Moon pode ser belamente recompensado pelo show de efeitos especiais. A qualidade de detalhes tanto de robôs quanto nos cenários é incrível, produzindo desmoronamentos e embates robóticos de doerem os olhos. O 3D utilizado no filme (que eu tive a infelicidade de não poder ver) é considerado por muitos o melhor já usado, tendo sido até cogitada uma indicação ao óscar de efeitos especiais, que não veio. E tudo fica ainda mais bonito com a direção de Michael Bay que, tirando os erros descritos acima, consegue transmitir toda a adrenalina nescessária a uma ação deste porte. É inegável o seu talento neste estilo de filme.

   Pois bem, Transformers: Dark Of The Moon é o exemplo clássico dos blockbusters holywoodianos: grandes efeitos com grandes explosões, grandes pancadarias, grande velocidade, para pouco filme em si. É claro que atrai grandes, gigantescas bilheterias; mas é certo o seu esquecimento como filme rapidamente. Não por isso deixa de ser plausível assisti-lo, ainda mais para os que querem curtir um bom thriller de ação. Mas não espere mais do que isso, e a diversão não será a das piores.