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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Resenha - Como Falar Dragonês


Título Original: How to Speak Dragonese
Gênero: Infantil
Autor (a): Cressida Cowell
Edição: 1ª
Ano: 2010
EditoraIntríseca
INSB: 978-85-98078-95-3
Nº de Páginas: 240
Sinopse:
Banguela foi capturado, um nanodragão logo, logo vai virar refeição e Dragões-tubarões estão à solta. Mais uma vez, os vikings precisam de um herói... Soluço.







   Como Falar Dragonês é o terceiro volume dessa famosa série infantil a qual estamos fazendo uma quase homenagem. A estória, se encontra meses - talvez apenas semanas - afrente do tempo em que se passa o livro anterior (resenha AQUI). Soluço continua seu treinamento de pirata e dessa vez, nada demais. Mais um dia qualquer, mais uma tarefa que ele sabe que Melequento realizará com maestria e que ele ficará para trás.

   A tarefa dele é simples, muito simples - quando se deve ser um bárbaro viking, claro. Mas conhecendo a sorte dele é claro que algo vai dar muito errado. Quando eles, sozinhos no meio de uma prova em alto-mar, esbarram acidentalmente em um grande navio romano, muitas coisas acontecem, antigos inimigos ressurgem e todas as tentativas de fazer os Hooligans pensaram logicamente continuam falhando. Como Soluço escapará de mais essa encrenca?

   Sei que ficou muito vago, mas escrevi de uma maneira que quem já leu os livros anteriores vai entender e quem não leu, não vai ler spoiler nenhum. Falando em quem leu ou não, diferentemente do livro anterior, eu recomendo a leitura de, pelo menos, Como Ser um Pirata. Claro, se você pegar esse livro certamente vai compreender a história, mas há muitas referências a personagens e situações do livro anterior que não são muito explicadas, causando uma certa confusão ou até mesmo frutração no leitor.

   Se eu gostei do ampliamente de personagens do livro anterior, esse então me alegrou demais! Temos a introdução dos romanos e de outras tribos vikings. Mas o que me surpreendeu mais ainda foi o aparecimento de mulheres na narrativa. Claro, a mão de soluço, Valhalarama, já fora citada muitas vezes, mas nunca fez nenhuma aparição na história. Inclusive, acho que no filme eles dizem que ela morreu. Enfim, inditamente nesse mundo de vikings, aparecem as mulheres. E se você pensa que elas são quietinhas ou algo assim, pode esquecer. Somo apresentados as Ladras do Pântano, uma tribo viking inteirinha composta de mulheres - liderada por Bertha, a Peituda. Também conhecemos a destemida Camicazi. Como elas se reproduzem? Não faço ideia...

   O ritmo narrativo e o foco continuam os mesmos dos livros anterios (você pode conferir meus comentários AQUI) bem como as ilustrações e a incrível diagramação, que continuam belas! Essa capa também é muito bonita, fugindo a intensidade monocromática das anteriores.

   Ineditamente, temos comentários do próprio autor (não da tradutora Cressida rsrs) no início do livro. Situando todos aqueles que eventualmente não conheçam o universo viking.

   O continua exibindo a grande astúcia de Soluço, seu maior talento que, claro, não é nem um pouco apreciado pelos vikings. Sua amizade com Banguela cresce cada vez mais, mesmo que o dragão relute em assumir isso e continue sendo muito teimoso. Também há um notável aproximamento entre ele e o pai, Stoico, o Imenso.

   Com uma aventura muito dinâmica, personagens cativantes e muitas reviravoltas...


O conceito final de Como Falar Dragonês é:




Esse é um post feito para a Semana Como Treinar o Seu Dragão