Título Original: The Book of Tomorrow
Gênero: YA
Autora: Cecelia Ahern
Edição: 1º
Ano: 2013
Editora: Novo Conceito
INBS: 978-85-8163-018-2
Nº de Páginas: 368
Tamara Goodwin sempre teve tudo o que quis e nunca precisou pensar no amanhã. Contudo, de repente, seu mundo vira de cabeça para baixo e ela precisa trocar sua confortável vida na metrópole por uma cidadezinha no interior. Assim, Tamara logo se sente solitária e louca para voltar para casa. Então, uma biblioteca itinerante chega a ao vilarejo, trazendo junto um mistorioso livro de couro lacrado com uma fivela dourada e um cadeado. O que Tamara descobre ao longo de sua páginas a deixa surpresa. E tudo começa a mudar das maneiras mais inesperadas possíveis... Será possível mudar o amanhã?
Tudo ia muito bem no pequeno e restrito mundinho de Tamara. Seus pedidos eram atendididos assim que feitos, e seu modo de agradecer era reclamar, discutir e desreipatar seus pais. Todavia, tudo muda radicalmente quando, após a última e mais abaladora briga com seu pai, Tamara o descobre morto, ao lado de um frasco de comprimidos e uma garrafa de whisky. Para piorar a situação, ela e sua mãe descobrem que a conta bancária da família ia pelo mesmo caminho que o pai.
Sem dinheiro, com uma mãe que parece presa em um luto infinito e sem pai, Tamara se vê a caminho da pacata casa dos seus tios - Arthur e Rosaleen. Entretanto, ela descobre que as coisas não são o que parecem ser. Sem nada mais que atraia sua atenção, ela começa a perceber coisas muito estranhas na rotina de sua tia. Na verdade, começa a perceber que nada naquela nova velha terra é muito normal: casas vazias, castelos em ruínas e pessoas que competem pelo título de mais estranho. Mas é melhor eu parar por aqui antes que solte spoiler!
------------------ Resenha começa aqui xD
Acho que a resenha desse livro não será das mais fáceis de se fazer. Pude perceber isso quando, ainda fazendo a ficha quase-técnica acima, não consegui pensar no que colocar em "gênero". O fato é que o livro transcorre por muitos deles sem se prender específicamente em apenas um. Dando parcelas de atenção não igualitárias conforme se passam as páginas.
Como típico dos YA, é narrado em primeira pessoa pela protagonista, Tamara. Ela se diferencia um pouco do habitual por se apresentar não como uma pessoa com quem temos um empatia instantânea, afinal, como ela mesma diz: ela não é uma pessoa boa. Entretanto, principalmente por ser um livro que frisa o autodescobrimento, esse comportamento agressivo que alega possuir vai dando lugar a outras carcterísticas que, então, criam a empatia com a personagem.
O livro é bem escrito, afinal, sua escritora já é bem experiente, mas só fiquei totalmente envolvido lá na página 140. Antes dessa página, temos uma série de lamúrios adolescentes tristes sobre: "Meu pais morreu!" ou "Não gosto desse lugar, quero a minha casa!" e outras coisas assim. Mas após isso começa a interação de Tamara com outros personagens e devo dizer que isso é o que segura o livro até o fim.
Minha sensação é de que todos os personagens foram caricaturados segundo a perspectiva da protagonista. Os diálogos, as ações, os gestos, TUDO! Não consegui não fazer uma ligação com os personagens excêntricos de Alice nos país das maravilhas e atire a primeira pedra quem não acha absurdo o modo doido como agem o coelho, o chapeleiro, a lagarta e todos os outros. Bom, dá pra sentir um gostinho de como são doidos os personagens desse livro.
Quanto ao famoso Livro do Amanhã, ele é sim, a chave principal para todo o desenrolar dos acontecimentos. Eu fiquei feliz por a autora não tentar chegar a uma explicação lógica sobre o porquê do livro, acho que esse tipo de coisa mágica não deve ser investigado.
Mas acho que a maior reviravolta conteceu nas última 50 páginas, quando o livro foi da água pro vinho. O que se mostrava uma coisa lenta, de repente se agitou e eletrizou tudo. Juro, houve passagens que eu precisei reler algumas vezes, só para tentar acompanhar o que havia acontecido. No fim, O Livro do Amanhã se mostrou um livro que reguarda seus maiores segredos no passado. E, juro, me senti em um épico romance policial com toda a ação que brota no fim.
Com isso, o conceito de O Livro do Amanhã é:
Um livro super recomendado, pois, além de ser uma história fácil de ser lida, também trata de questões como a perda e o autodescobrimento, embora, admito, não seja o melhor livro para esses quesitos. E, calro, como típico dos livros que tratam de futuro, ele nos ensina que somos nós que o fazemos. Super recomendado!
Sem dinheiro, com uma mãe que parece presa em um luto infinito e sem pai, Tamara se vê a caminho da pacata casa dos seus tios - Arthur e Rosaleen. Entretanto, ela descobre que as coisas não são o que parecem ser. Sem nada mais que atraia sua atenção, ela começa a perceber coisas muito estranhas na rotina de sua tia. Na verdade, começa a perceber que nada naquela nova velha terra é muito normal: casas vazias, castelos em ruínas e pessoas que competem pelo título de mais estranho. Mas é melhor eu parar por aqui antes que solte spoiler!
------------------ Resenha começa aqui xD
Acho que a resenha desse livro não será das mais fáceis de se fazer. Pude perceber isso quando, ainda fazendo a ficha quase-técnica acima, não consegui pensar no que colocar em "gênero". O fato é que o livro transcorre por muitos deles sem se prender específicamente em apenas um. Dando parcelas de atenção não igualitárias conforme se passam as páginas.
Como típico dos YA, é narrado em primeira pessoa pela protagonista, Tamara. Ela se diferencia um pouco do habitual por se apresentar não como uma pessoa com quem temos um empatia instantânea, afinal, como ela mesma diz: ela não é uma pessoa boa. Entretanto, principalmente por ser um livro que frisa o autodescobrimento, esse comportamento agressivo que alega possuir vai dando lugar a outras carcterísticas que, então, criam a empatia com a personagem.
O livro é bem escrito, afinal, sua escritora já é bem experiente, mas só fiquei totalmente envolvido lá na página 140. Antes dessa página, temos uma série de lamúrios adolescentes tristes sobre: "Meu pais morreu!" ou "Não gosto desse lugar, quero a minha casa!" e outras coisas assim. Mas após isso começa a interação de Tamara com outros personagens e devo dizer que isso é o que segura o livro até o fim.
Minha sensação é de que todos os personagens foram caricaturados segundo a perspectiva da protagonista. Os diálogos, as ações, os gestos, TUDO! Não consegui não fazer uma ligação com os personagens excêntricos de Alice nos país das maravilhas e atire a primeira pedra quem não acha absurdo o modo doido como agem o coelho, o chapeleiro, a lagarta e todos os outros. Bom, dá pra sentir um gostinho de como são doidos os personagens desse livro.
Quanto ao famoso Livro do Amanhã, ele é sim, a chave principal para todo o desenrolar dos acontecimentos. Eu fiquei feliz por a autora não tentar chegar a uma explicação lógica sobre o porquê do livro, acho que esse tipo de coisa mágica não deve ser investigado.
Mas acho que a maior reviravolta conteceu nas última 50 páginas, quando o livro foi da água pro vinho. O que se mostrava uma coisa lenta, de repente se agitou e eletrizou tudo. Juro, houve passagens que eu precisei reler algumas vezes, só para tentar acompanhar o que havia acontecido. No fim, O Livro do Amanhã se mostrou um livro que reguarda seus maiores segredos no passado. E, juro, me senti em um épico romance policial com toda a ação que brota no fim.
Com isso, o conceito de O Livro do Amanhã é:
Um livro super recomendado, pois, além de ser uma história fácil de ser lida, também trata de questões como a perda e o autodescobrimento, embora, admito, não seja o melhor livro para esses quesitos. E, calro, como típico dos livros que tratam de futuro, ele nos ensina que somos nós que o fazemos. Super recomendado!
