Olá, pessoas! Achei que largaria a internet por um tempo maior, mas essa atração é muito mais forte que eu! Então, aqui estou eu, em uma lan house um tanto miserável e com um servidor que só te olha com cara de pateta (puts, o meu gmail não abria e ele não fez nada ¬¬ me rebaixei ao ponto de usar o Explorer). Acabei de olhar a relação de resenhas e descobri que já publiquei 4 esse mês! Nossa, eu achei que só tivesse duas! oO E, com essa, temos 5, fora que eu já estou na reta final de Ainda Não Te Disse Nada! Então teremos 6 resenhas, talvez 7 se eu devorar Ratos.
Só um minuto de desabafo: eu estou neurótico com meus livros! Primeiro, eles não podem ficar no Sol se não rola ESSE problema. Depois, tem areia, água e pés, cada um no seu tempo e com seu nível indefinido de perigo. Meu marcador voou e eu saí igual louco. Eu escalei uma árvore. E-S-C-A-L-E-I. Só para pegar o marcador. (que depois caiu e ficou na grama).Mas, tudo bem:
Gênero: Ficção Científica
Autores: Markus Thayer
Edição: 1º
Ano: 2010
Editora: Novo Século
INBS: 9788576792758
Nº de Páginas: 231
Sinopse:
John MacBrian é aluno em uma renomada faculdade de Cambrigde. Entretanto, sua vida pacata de estudante está prestes a mudar. O que a princípio parecia ser apenas um trabalho de escola coloca o jovem ingl~es em extremo perigo.
Um mistérios intrigante, fenômenos inexplicáveis e mensagens criptografadas levam John a cruzar o oceano, onde seu destino o aguarda.
Esse foi um livro que aumentou a minha ansiedade gradativamente. A história foi me conquistando e eu me envolvi muito, mas lamento dizer que esse interesse crescente também foi diminuindo gradativamente, os motivos eu vou citar.
O livro, situado em 1856, nos traz a estória de John MacBrian, um típico inglês, como o próprio autor descreve. Uma vida comum, garoto estudioso, dedicado, inteligente, mas tudo muda quando encontra um pedaço de papel escondido entre as páginas do livro que usava para sua pesquisa estudantil. Daí para frente é só aventura atrás de aventura até para de novo e eu não posso me alongar muito no enredo, pois aí perderia a graça.
Fazia tempo que não me deparava com o estilo simples e clássico de narração onisciente e onipresente. Confesso que no início estranhei (afinal, minhas últimas leituras foram na maioria primeira pessoa) mas fui me acostumando. É muito interessante, você vai conhecendo os personagens e vendo como a vida deles se entrelaça, me senti em uma novela, mas eu gostei (o que é bastante coisa, porque novelas me fazem dormir).
Vou bater na mesma tecla que muitos blogueiros e dizer que, sim, faltou uma exploração dos personagens. Não houve nenhuma problematização de personalidade nenhum aprofundamento e, sinceramente, achei todo mundo muito bonzinho, não que eu goste de vilões mas eles são, vamos combinar, um mal necessário e os antagonistas desse livro me fizeram gargalhar... Podia ser coisa melhor...
O mistério que a sinopse nos trás me interessou muito e isso, eu assumo, amei! Foi muito além das minhas expectativas, e elas não são facilmente superáveis, acredite. Amei cada detalhe, cada narração e cada palavra sobre Hathor.
O livro, poderia, sim, ter explorado mais no quesito aventura. Reviravoltas, eu criei algumas na minha cabeça e quando vi que o livro estava acabando me desesperei achando que nada aconteceria e o que aconteceu me decepcionou profundamente. Como as expectativas do mistério foram superadas, eu esperava algo a altura em termos de reviravoltas, mas me pareceu um coisa inventada de última hora, só para não continuar na mesmice que o livro cai lá pelas 200 páginas, onde a novela que eu mencionei acaba tomando todo o espaço e você vai encontrar nada mais que histórias de pessoas se entrelaçando, nada mais.
E no final, super triste porque comecei não achando isso, Hathor fica com:
Dei essa nota por que o nível da história cai drasticamente, e eu sofri muito com isso, foi uma apunhalada no coração! Depois que eu comecei a me entusiasmar muito com tudo, criei várias teorias, mas ai tudo ficou parado o autor começou a explorar um romance meio surreal e água-com-açúcar que não me convenceu, não me comoveu e nem me agradou. É com muita tristeza que eu coloco 3 numa histórias que, em certos pontos, levarias 6 (que nem tá na minha escala).
Eu recomendo Hathor! Apesar de tudo, vale a pena, porque eu me deliciei com as surpresas e, se você gosta de ficção é um prato cheio.
